Menino Selvagem é um filme que conta a história de uma criança que cresce em uma floresta junto com animais e desenvolve-se num ambiente onde não é comum para que uma criança cresça e tenha um desenvolvimento normal. Ao ver o filme pode-se identificar a história de pessoas com necessidades especiais como Jonas que era considerado um ‘idiota “, um retardado quando ele só tinha uma deficiência auditiva. A medicina da época ainda pouco desenvolvida e sem recurso não fazia exames adequados para chegar a um diagnóstico e os pais dependendo do nível cultural e da situação financeira da família aceitavam e internavam as crianças em sanatórios. As famílias não queriam ter na família um filho com deficiência porque era feio e a criança era descriminada. O pai de Jonas não aceitava a deficiência do filho”. O Menino Selvagem, Victor não entendendo o mundo em que estava, porque só conhecia o comportamento dos animais pois fora encontrado vivendo junto com os lobos na floresta de Aveyron, no sul da França e assim como aprendeu ele agia, era tratado como um doente mental e sofreu discriminação. O professor Jean Marc Itard (1802) acreditava que o surdo podia ser treinado para ouvir palavras e em seu trabalho com Victor orienta que se fale com ele mesmo que ele não entendesse para que fosse estimulado.
O menino Victor demonstra que quer ser cuidado e protegido. Deseja não ser visto como um ser diferente, apenas curiosidade nas pessoas. Ele quer conviver com as outras pessoas e não isolado na floresta em companhia de animais.
Sabe-se que no Brasil os estudos com necessidades especiais são muito recente, embora, exista maior esclarecimento, recursos e políticas públicas garantindo os direitos dos portadores de necessidades especiais. As oportunidades, e aceitação do diferente, ainda são pouco esclarecidas as leis que protegem essas pessoas não são conhecidas, principalmente em como deve acontecer a aceitação, convivência e inclusão do surdo, tanto na Escola Pública como na sociedade. Ainda é preciso fazer muito para que a convivência aconteça de modo natural e que o preconceito não seja barreira para dificultar as relações.
Um comentário:
Oi Vera! Não assisti o filme, mas pelo que contas parece ser bem interessante. O que noto em sua postagem é a questão do preconceito. Você acha que a falta de conhecimento sobre determinada questão é o que gera o preconceito?? Abraços
Postar um comentário