sábado, 27 de novembro de 2010

EIXO 7 – LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

A escola é históricamente o lugar onde o aluno vai para aprender a ler e a escrever mas ao chegar na escoal ele traz muitos saberes já adquirido. A televisão, a família, a igreja, O comércio, oferecem ao aluno toda forma de letramento que o introduzem no mundo dos códigos, que estão na contramão da escola como a que promove oficialmente o letramento e assim ignora todos saberes trazidos pelo aluno adquiridos de forma espontânea. . É verdade que alunos de camadas mais favorecidas se aproximam mais das práticas escolares, mas todos têm contato as mais diversas experiências com o mundo dos códigos escritos ou seja conhecem as letras, números, sinais, símbolos. Na escola ele vai regras que determinam como fazer o que ele fazia de forma natural e assim assim perde o interesse e o estímulo a aprendizagem se torna insignificante sem sentido justificando o fracasso escolar e evasão. É nesse contexto que a escola se encontra, quem deveria ser a maior agencia de letramento e ser empenhada em transformar a realidade social, distancia o aluno dessa realidade a qual conhecia bem, preocupando-se somente com o letramento escolarSomente as práticas formais de alfabetização são consideradas pela escola, desconsiderando todas as relações e letramento social adquirido pelo aluno. A oralidade no meio pedagógico é quase que calada assim como todas experiências que possam ser compartilhadas são silenciadas desprezando espontaneidade e ludicidade. O aluno é alfabetizado e treinado para escrever, ler e interpretar textos completamente fora da realidade que vive reproduzindo o que recebeu, não capacitando o aluno para ser da sociedade, desenvolvendo o pensamento críticopara que tenham voz e vez no meio onde viveconstruindo junto com seus pares a cidadania desses grupos. Para (Kleiman, 2006) estudos apontam que o letramento social é o mais eficaz.. Porque na troca de saberes coletivos com igualdade entre os pares ele problematiza o seu cotidiano e a aprendizagem se dá com o princípio da autonomia. Nós educadores precisamos refletir sobre nossas práticas , para (Freire:68). O resgate da cidadania, no caso dos grupos marginalizados, passa necessariamente pela transformação de práticas sociais tão excludentes como as escolas brasileiras.


agente t

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